segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Por: Helena Guimaraes de Oliveira


O orgulho nos induz a julgarmos mais do que somos, não aceitamos comparações que nos possa rebaixar, que na menor contrariedade, nos irritamos e nos entregamos à cólera. Esses acessos de demência passageira nos assemelham aos brutos fazendo-nos perder a razão. Se refletirmos sobre nossa atitude nos depararemos com o orgulho ferido e até mesmo as impaciências que se originam de motivos infantis são conseqüência da importância que cada um liga à sua personalidade. Se pudéssemos nos observar nos momentos de cólera, ou teríamos medo de nós mesmos ou piedade pela situação embaraçosa a que nos colocamos. Dizer que não é possível reformar a própria personalidade, o homem se vê dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos porque se atribui a Deus o organismo que lhe foi dado isentando-o de culpas. Sempre o que está por trás de tudo isto é o orgulho – a grande chaga que assola a humanidade. Devemos nos conscientizar de que o homem conserva-se vicioso porque assim o quer, senão onde estaria o mérito daquele que luta pelo seu progresso moral? É hora de compreender que a responsabilidade de corrigirmos os nossos defeitos e conseqüentemente conquistarmos virtudes cabe exclusivamente a cada um de nós.

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