segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Convite ao perdão
Por mais rude haja sido a agressão, perdoa.
Mesmo que a injustiça prossiga amargando as tuas elevadas aspirações, perdoa.
Não obstante o amigo momentaneamente enganado se haja transformado em teu algoz, perdoa.
Apesar dos teus esforços no bem, se nada conseguires, permitindo a sementeira da calúnia a multiplicar dificuldades e espinhos pela senda, perdoa.
Em qualquer circunstâncias perdoa aqueles que te ofendam, esquecendo as ofensas com que te agridam.
O ofensor é alguém a um passo do desequilíbrio.
Aqueles que se compraz na perseguição ignora o grau de enfermidade que o vítima.
O perseguidor permanece enleado nas teias do desvario e em breve será vítima de si mesmo.
Indubitavelmente a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que possui para dar.
Muitas vezes será convidado ao revide, conclamado à relação engendrada pela ira, que provoca a rebelião , tal a soma de circunstâncias negativas em que te verá envolvido.
Tem, porém, cuidado.
Reflexiona antes de reagir a fim de não agires por precipitação e reflexionares tardiamente.
Jesus, convidado diretamente à reação negativa, vezes sem conta, permaneceu integérrimo, perdoando e amando, por saber que aqueles que O afligiam eram espíritos aturdidos, afligidos em si mesmos, por essa razão, dignos de perdão.
[Joanna de Ângelis]
Divaldo P. Franco
[Convites da Vida]
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