terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Espelho, espelho meu...


O que vale mesmo é o que você é por dentro.
Imagem não é nada.
Nunca se importe com o que os outros digam, afinal, os outros são os outros.
Só que lhe conhecer de verdade, é você mesmo. 

Não se surpreenda com as pessoas, no final das contas o que prevalece é o coração, e o coração não pode ser visto...Apenas você mesmo, o seu.
Gabriella Constancio .

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Por: Helena Guimaraes de Oliveira


O orgulho nos induz a julgarmos mais do que somos, não aceitamos comparações que nos possa rebaixar, que na menor contrariedade, nos irritamos e nos entregamos à cólera. Esses acessos de demência passageira nos assemelham aos brutos fazendo-nos perder a razão. Se refletirmos sobre nossa atitude nos depararemos com o orgulho ferido e até mesmo as impaciências que se originam de motivos infantis são conseqüência da importância que cada um liga à sua personalidade. Se pudéssemos nos observar nos momentos de cólera, ou teríamos medo de nós mesmos ou piedade pela situação embaraçosa a que nos colocamos. Dizer que não é possível reformar a própria personalidade, o homem se vê dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos porque se atribui a Deus o organismo que lhe foi dado isentando-o de culpas. Sempre o que está por trás de tudo isto é o orgulho – a grande chaga que assola a humanidade. Devemos nos conscientizar de que o homem conserva-se vicioso porque assim o quer, senão onde estaria o mérito daquele que luta pelo seu progresso moral? É hora de compreender que a responsabilidade de corrigirmos os nossos defeitos e conseqüentemente conquistarmos virtudes cabe exclusivamente a cada um de nós.

Hammed - Um modo de Entender - Conscientização.


"Quando não visualizamos os nossos erros, não admitimos que somos nós que produzimos as nossas dores. Quando não percebemos que nossos inimigos residem em nossa casa mental, apontamos os outros como a causa de nossos dissabores; quando não permitimos mudança no mundo interior, exigimos mudança no mundo exterior".
"Quem se conscientiza do processo das leis divinas entende a dor, e encontra seu valor de contribuição para o engrandecimento da própria existência. Todas as experiências (positivas ou negativas) nos ensinam algo: basta estarmos dispostos a aprender. Nossas escolhas podem nos livrar, ou não, do cárcere da escravidão emocional".

"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei". Allan Kardec





"Quem julga as pessoas e o mundo como responsáveis pela sua infelicidade é infantil e inexperiente".
"Quem assume seus erros e se responsabiliza por tudo o que está vivendo interior e exteriormente, traz consigo a maturidade da criatura sábia e sensata, que aprendeu a enxergar a vida com os olhos do discernimento".
(Hammed)



"Senhor Jesus, que a Tua luz afaste do meu caminho as trevas que se projetam de mim mesmo; que a Tua inspiração me guie nas decisões que devo tomar para o dia de hoje; que eu não seja instrumento do mal para ninguém; que a Tua bondade me ensine a ser melhor e que Teu perdão me incline à misericórdia para com os meus semelhantes ..."
Chico Xavier

Aos médiuns.




Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?

“No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.
Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.

O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo.
A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.

Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado”.
(Chico Xavier)

1914

Hoje sonhei com alguém pronunciando este ano. Um rapaz dizia conhecer-me desde 1914...
Super estranho.


Vou aguardar os próximos sonhos.

Madre Teresa

                                                     
O dia mais bonito? Hoje
A coisa mais fácil? Errar
O maior obstáculo? O medo
O maior erro? O abandono
A raiz de todos os males? O egoísmo
A distração mais bela? O trabalho
A pior derrota? O desânimo
Os melhores professores? As crianças
A pior necessidade? Comunicar-se
O que mais lhe faz feliz? Ser útil aos demais
O pior defeito? O mau humor
A palavra mais perigosa? A mentira
O sentimento mais ruim? O rancor
O presente mais belo? O perdão
O local mais imprescindível? O lar
A rota mais rápida? O caminho certo
A sensação mais agradável? A paz interior
A proteção efetiva? O sorriso
O melhor remédio? O otimismo
A maior satisfação? O dever cumprido
A força mais potente do mundo? A fé
As pessoas mais necessárias? Os pais
A mais bela de todas as coisas? O amor

Madre Tereza de Calcutá

domingo, 22 de janeiro de 2012

DEUSAS EGÍPCIAS



Adit (hindu) Mãe de Adytas, Mitra e Varnuak, Aditi significa, literalmente, "livre de laços" . Não há dúvida de que a expressão se refere ao céu infinito, que é o domicílio de seus "filhos": o sol, alua, a noite e o dia. Aditi é o céu, o ar, todos os deuses, as cinco nações, é o passado e o futuro.

Afrodite (grega) Deusa do amor, tanto no que tem de mais nobre quanto de degradado. Na sua origem foi também a Deusa da fertilidade. A lenda conta que é a filha de Zeus e Dione, mas a tradição homérica criou outra história bem mais interessante para seu nascimento: quando Cronos castrou o pai, Urano, jogou seus órgãos genitais no mar. Eles flutuaram, formaram uma espuma branca e dela saiu Afrodite, a essência da beleza feminina.

Amaterasu (japonesa) Deusa do Sol, a lenda conta que Amaterasu nasceu do olho de Izanagi e é adorada tanto como um corpo celestial quanto como divindade espiritual, e também como ancestral da família imperial.

Ambika (hindu) é um aspecto da Deusa Kali. É chamada de "Pequena mãe" e considerada a geradora, localizando-se junto a outras deusas que personificam vários aspectos da divindade. Ambika tem o lado destruidor que aparece em suas batalhas contra os demônios.

Ananke (grega) Chamada também de Necessidade, ela é mãe das Parcas. O Fuso da necessidade repousa em seu colo.

Angeborda (nórdica) Deusa escandinava gigante, tem três filhas: a cobra gigante, a que traz o fim do mundo e a rainha da morte.

Anu (celta) Os deuses celtas na Irlanda são freqüentemente chamados de Povo da deusa Danu, mas isso não significa que ela tenha dado à luz todos. A Deusa Anu (ou Ana) era confundida com ela. Anu foi uma antepassada primitiva.

Ariadne (grega) Filha de Minos, Ariadne foi trazida por Teseu para Creta e abandodada. Ela dormiu á beira da água, em Naxos, e, quando acordou e percebeu que Teseu fora embora, pôs-se a chorar. Dionísio a viu, casou-se com ela pouco depois tiveram três filhos. é ela que conduz os seres humanos através do labirinto.

Arinrhod (britânica) Filha de Don, mãe de Llew, Arianrhod tem o aspecto da Iniciadora.

Artemis (grega) A Caçadora, a princípio era uma divindade agrícola, adorada especialmente na Arcadia. Artemis é deusa da caça e da floresta, seu caráter é lunar e ela é representada como uma jovem virgem.

Astarte (babilônica) Seus ritos envolviam o oferecimento da virgindade das jovens a estranhos. Astarte personificou o mias belo dos corpos celestes, o planeta Vênus. Deusa do amor e da guerra, é raramente mencionada.

Atena (grega) Patrona de Atenas, foi objeto de um culto especial. Adorada como deusa da guerra, das artes, da paz e da inteligência prudente. Nos primórdios de se culto, era venerada como noite de tempestade e tinha um culto meteorológico.

Atropos (grega) Atropos era uma da Moiras (terminologia grega ), chamadas de Parcas pelos romanos. Para Homero, representava o destino individual, do qual nenhum mortal escapa. As Parcas eram em número de três e filhas da noite. Era Atropos quem media o fio da vida.



Bagala (hindu) Protetora, ela é uma das Dasa - Mahavidya. destrói as formas negativas e é representada com cabeça de garça.


Baubo (grega) A energizadora Baubo era conhecida por sua irreverência e maus modos. Quando ofereceu uma bebida especial que tinha preparado para Deméter e esta recusou, fez gestos obscenos para a deusa, que achou muita graça, ao invés de se zangar.

Beltia (babilônica) Era "A Senhora", reinando nos céus. Seus adoradores a exaltavam, dizendo que ela estava acima de todos os deuses e tinha a capacidade de aliviar sofrimentos, dar vida, alegria e prazer.

Bhairavi(hindu) Umas das Dasa-mahavidyas, Bhairavi é outro nome pelo qual Parvati, a personificação do "poder"de Shiva, é conhecida. O nome dessa deusa tem um adendo: a terrível. Ela está sempre ligada ao poder, à destruição e ao sangue, embora tenha aspectos da Preservadora e da Criadora de Tudo.

Bona Dea (romana) Ela é a "A Boa Deusa" , patrona dos ritos femininos. Seu culto era administrado pelas vestais virgens e só era freqüentado por mulheres.

Brígida (irlandesa) Foi freqüentemente confundida e portanto, encarada, como a deusa tripla. Sua adoração difundiu - se mais do que a de Anu e sobreviveu no cristianismo como Santa Brígida (ou Brida). Parece provável que ela tenha sido uma divindade que encarnava o conceito e a figura da deusa-mãe. Brígida era protetora da cura, do artesanato e da poesia.

Cailleach (celta) A deusa céltica tem um aspecto sombrio, o que não a impede de se metamorfosear numa linda mulher quando deseja agradar o homem amado. Mas que ele se acautele, pois ela sempre que o domínio, o poder.


Ceres (romana) Ceres veio da Campanhia, mas seu templo era em Roma. Paradoxalmente, seu templo e ritos eram gregos. Deusa da agricultura , protegia plantações e oferecia fartas colheitas.

Ceridwen (britânica) Na lenda celta, Cerridwen é chamada de A Mulher Sombria do Conhecimento. Tem grande habilidade em mudar de forma e guarda aspectos da Iniciadora e da Tecelã.

Cessair ( irlandesa) é considerada uma antepassada primitiva, tem o aspecto de Preservadora, sua cor é verde e seu símbolo o navio.

Chinnamasta (hindu) Uma das Dasa - Mahavidyas, também Varjayogini, Chinnamasta é Iniciadora, domina o conhecimento tântrico e possui elementos altamente destruidores em seus aspectos.

Cibele ( traciana) Etimologicamente, Cibele é a Deusa das cavernas. Personificava a terra em seu aspecto primitivo e selvagem e era adorada no alto das montanhas. é uma grande mãe, dada sua ligação com o fornecimento do alimento.

Cipactli (mexicana) Criadora, essa deusa mexicana existiu, originalmente, sob a forma de um monstruoso jacaré nadando no espaço. Quando duas serpentes divinas cortaram seu corpo em pedaços, a parte de baixo transformou-se na terra, enquanto a parte de cima, no céu.

Circe (grega) Filha de Helios, foi, mais provavelmente, a deusa do amor aviltado. Circe era muito conhecida por seus feitiços e encantamentos.
Deusa de Poções e Poder sobretudo o poder de vingar os aviltados. Casada com o rei dos samarcianos, envenenou seu marido e foi morar numa ilha. Conta o mito que transformou os homens de Teseu em porcos, quando da invasão de sua ilha. Circe tem o aspectos de Tecelã e muda de forma.

Clotho (grega) É uma das Moiras (ou Parcas, segundo os romanos), também responsável pelo destino humano, sendo aquela que fia a Linha da Vida.

Daena (persa) é a desafiadora, com quem as almas dos mortos têm que se encontrar antes de passar pela ponte que definirá se irão para o céu ou para o inferno.


Dakini (tibetano) é chamada de "dançarina do céu" , e considerada a divindade feminina da meditação. A luz do arco-íris é associada à meditação com as dakinis.

Danu (irlandesa) Antepassada primitiva, Danu te os aspectos da Criadora de Tudo, sua cor é o preto e seu símbolo é a Via Láctea. Deusa dos Celtas na Irlanda - os deuses eram chamados de Povo da Deusa Danu, embora ela não tivesse dado à luz todos eles, mas o título mostrava sua força e importância.

Dasha Mahavidyas (hindu) ou as Dez Grandes Sabedorias da Deusa Kali. Podem aparecer sobre terríveis formas.

Deméter (graga) Representava o solo fértil e cultivado. Sua maior importância entre os gregos deveu-se à sua figura de mãe, embora seu caráter original, de mãe terra, tenha sido preservado em certas regiões da Grécia. Mãe de Perséfone, rainha do Mundo Subterrâneo, Deméter estendeu sua influência através da filha. Sempre permaneceu em contato com os mortais a quem concedeu os benefícios da civilização.

Devi (hindu) Termo hindu para designar "Deusa"

Dhatisvari (hindu) dakini da "sabedoria cristalina", governadora do oriente e da água.

Dhumavati (hindu) é uma das Dasa-Mahavidyas, e tem o aspecto da Desafiadora.

Diké (grega) é a deusa da justiça e embora um dos mitos contados sobre ela diga que foi exilada na constelação de Virgo, o poeta romano Virgílio manifestou o desejo e a necessidade de sua volta à terra para corrigir as injustiças.

Donzela do Graal (Céltica/Medieval) A portadora do Graal, a que traz alegria.

Donzelas do milho (americanas) As Donzelas do Milho são seis irmãs que dançam para que haja fartura. Fazem parte das lendas dos índios Pueblo, constando como doadoras de grãos e da sabedoria.

Dorje (tibetana) dakini. Ver a deusa Dhatisvari.

Durgha (hindu) Aspecto de Parvati. Durgha é uma das grandes Protetoras da mitologia hindu.

Dzalarhons (índios americanos) É a guardiã dos tesouros terrestres e fica furiosa quando vê a destruição da natureza.
Mesmo assim, é Energizadora e Protetora

Eirene: (grega) Filha de Themis e Zeus, é a deusa da justiça.


Ereshkigal (sumeriana) Rainha do mundo subterrâneo.

Erínias (gregas) As Erínias eram as vezes chamadas de "cães do Hades". Eram divindades infernais, cuja missão especial era punir os parricidas e aqueles que violavam seus juramentos. Quando um crime era cometido numa família, apareciam imediatamente, e, por isso, ficaram conhecidas como guardiãs das leis terrenas. As erínias eram tão rigorosas no castigo que perseguiam o criminoso até o mundo subterrâneo, para além, portanto, da própria morte.

Estanelehi (índios americanos) Ver "Mulher transformadora" .

Eumênides (grega) Significa "as bondosas", é um dos nomes usados pelas Enírias.

Eumonia (grega) Significa "a ordem legal" e faz parte do aspecto da Medidora.

Eva (semítica) Eva significa, segundo a escritura hebraica, "a mãe de todos os seres vivos". Ela guarda o aspecto da
energizadora.

Freya (nórdica) Irmã do Deus Freyr, ela tem uma rica casa em Asgard, onde recebia heróis derrotados com um incrível banquete. Foi na verdade a primeira das Valquírias e sua suprema comandante. Adorava jóias e enfeites e era considerada a Deusa do amor.

 

Gaia (grega) Deusa da terra. Seu aspecto é o da criadora.


H





Hathor (egípcia) Uma espeçie de fada, que às vezes aparecia no nascimento de uma criança. Pertencia a um grupo de sete ou até nove jovens e suas predições - às vezes favoráveis e às vezes não - nunca falhava. Hathor é também Mantenedora, Rainha do Mundo Subterrâneo e oferece o encanto.


Hecate (grega) Divindade do Mundo Subterrâneo, Hecate era, em sua origem, uma deusa lunar. Nascida na Trácia parecia-se, de alguns formas, com Artemis. Poderosa no céu e na terra, Hecate dava riqueza, triunfo e sabedoria. Cuidava da prosperidade e da navegação.

Hel (nórdica) Rainha do Mundo Subterrâneo.

Hera (grega) Foi, originalmente, rainha do céu, a virgem celestial. Casada com Zeus, vivia às turras com ele. Presidia todas as fases da existência feminina. Venerada no cume das montanhas, Hera tinha cinco ouseis templos e era representada sentada num trono, com um cetro na mão direita. Foi considerada a grande patrona das mulheres e rainha dos deuses.

Hestia (grega) A palavra grega "hestia" significa "a terra, o lugar onde a casa e fogo doméstico são mantidos" . A dificuldade que o homem primitivo tinha de encontrar fogo explica porque ela era tão venerada. Além do mais, era em torno da lareira que a família se reunia e sua força era tão grande que, quando um dos memebros ia embora, formar um novo lar, levava consigo um pouco do fogo de Hestia. Posteriormente, quando as cidades começaram a se formar, seu fogo era levado a público, e o costume simbólico foi mantido.

Horae (grega) A palavra grega da qual Horae deriva seu nome significa "um período de tempo que pode ser aplicado igualmente ao ano, às estações do ano e às horas do dia". Estes diferentes significados influenciaram as sucessivas concepções de Horae. Primeiro, foram divindades de caráter meteorológico, encorajando o amadurecimento das frutas e favorecendo a colheita. Depois, passaram a presidir a ordem que havia na natureza, tornou-se, por conseguinte, as guardiãs da natureza, tornando-se, por conseguinte, as guardiãs da natureza e exercendo influência não só física, mas também moral.


I




Inanna (sumeriana) Deusa do amor, da guerra.


Iris (grega) Mensageira.

Isis (egípcia) Grande Mãe, feiticeira e libertadora.


K




Kali (hindu) Deusa com os aspectos de Energizadora, criadora e destruidora. Uma das Dasa-Mahavidyas.


Kalwadi (australiana) Figura amplamente importante nos ritos iniciatórios. A grande vocação maternal da Deusa é patente, pois ela presta serviços de babá para engravidar de novo das crianças de quem cuida.

Kamala (hindu) Uma das Dasa-Mahavidyas, A Que Dá Poder.

Kausiki (hindu) Aspecto guerreiro de Kali.

Khando (tibetana) Ver Dakini.

Kurukulla (hindu) é a protetora da sabedoria. Seu aspecto é o da Desafiadora.

Kwan Yin (chinesa/japonesa) Chamada de "Ouvinte das Súplicas", Kwan Yin concede iluminação suprema a seus devotos e promete a libertação deixando os canais mentais livres para novas percepções e a criatividade.


L





Lachesis (grega) Ela é uma das Moira, irmã de Atropos e a responsável pelo corte do fio da vida.


Lakshmi (hindu) Mulher de Vishnu e exemplo de beleza feminina, Lakshmi ou Sri, como às vezes é chamada, é a deusa da fortuna e da prosperidade. Como tal, segura seu símbolo tradicional, o lótus, numa de suas quatro mãos.

Lekyi (tibetana) Dakini, ver Samaytara.

Leto (graga) Deusa que protege o parto, que dá inspiração.

Levanah (semítica) A fase escura da lua, aspecto da Mediadora. Controla o fluxo e o refluxo das marés.

Lillith (semítica) Primeira mulher de Adão, antes que ele se casasse com Eva. Posteriromente, foi considerada rainha dos dem6onios. Seu personagem é bastante controvertido e totalmente rejeitado em círculo religiosos ortodoxos do Ocidente.

Locana (hindu) Daquini de todo o "espaço abrangente", governante do centro do vácuo.

Luna (romana) A Lua.


M





Maat (egípcia) é descrita como uma mulher que está de pé ou ajoelhada. Na cabeça, usa uma pena de avestruz, que é um ideograma de seu nome: verdade ou justiça. Era a deusa da lei, verdade e justiça. Filha querida e confidente de Ra esposa de Thot, o juiz dos deuses.


Macha (irlandesa) Deusa que morre de parto e amaldiçoa os homens de Ulster, desejando que eles sintam a fraqueza da mulher ao dar á luz por quatro dias e cinco noites, durante nove gerações. Tem também o aspecto da Mediadora.

Machig Lapdron (tibetana) é uma salvadora, uma xamã.

Maeve (irlandesa) Rainha de Connacht, da guerra e do amor sexual.

Mamaki (hindu) Dakini de "toda a sabedoria enriquecedora", soberana do sul e da terra.

Matangi (hindu) Uma das Dasa-Mahavidyas, a Eneergizadora.

Medusa (grega) Juíza, também guerreira. Este aspecto seu está ligado a Atena.

Mensageira do Graal (Céltica/Medieval) a companheira e desafiadora da Busca.

Metis (graga) "Cconselho Prudente".

Minerva (romamna) Deusa da Sabedoria.

Mnemosine (graga) Deusa da Memória, mãe das musas, padroeira das recordações.

Modron (britânica) "Mãe",padroeira da sabedoria que foi perdida, recordações.

Moirae (grega) As Moiras eram o correspondente grego de "As Parcas" (o destino) que são as três: Clotho, Lachesis e Atropos.

Morgen (britânica) Também chamada de Morgana, aquela que cura, a que consegue mudar as formas.

Morrighan (irlandesa) Deusa da gurra e também aquela que tira a morte e cura doenças.

Musas (gregas) Irmandade de nove partes de artes, ciências e artesanato. O termo ficou até hoje e, quando um poeta se refere a sua "musa inspiradora", está falando dessa irmandade que se tornou substantivo.


N





Neith (egípcia) Guardiã dos mistérios escondidos, também apresenta o aspecto de Tecelã.


Nemesis (grega) é a deusa da vingança, da desforra. Para ela, é preciso sempre dar o troc a quem nos faz mal.

Nerthus (germânica) é a mãe terra, mas, ao mesmo tempo, é aqulea que tira.


O





Oxum (nigeriana) Deusa das águas, que refresca e revigora. Faz parte dos cultos afro-brasileiros.


Oya (africana) Simboliza as estações do nao. Como aspecto, traz o da Energizadora.


B





Pandasravasini (hindu) Dakini de "sabedoria discriminatória", governante do Oeste e do Fogo.


Pandora (grega) Energizadora.

Parcas (grega, romana, nórdica) Título das Moiras e das Nornas.

Parvati (hindu) é também chamada de Shakti. Traz em si o aspecto da Energizadora e da tecelã.

Pema (tibetana) Dakini. Ver Pandar-avasini.

Pirra (romana) Ancestral primitiva.


R





Radha (hindu) Deusa da abundância, do amor, que tem êxtase sensoriais profundos e os favorece.


Ragnell (britânica, medieval) é a entidade que doa a soberania, e tem como aspecto a Desafiadora.

Rhea (grega) é a mãe dos deuses, e seu aspecto é o da Preservadora.

Rhiannon (britânica) Rainha do Mundo Subterrâneo, é aquela que liberta dos fardos.

Rinchen (tibetana) Dakini. Ver Mamaki.


S





Samaytara (hindu) Daikini de "toda a sabedoira realizada", governante do norte e do ar.


Sarasvati (hindu) deusa das águas, das artes e das ciências.

Sati (hindu) Encarnação de Devi.

Sekhmeti (egípcia) é representada como uma mulher que tem cabeça de leão e está sentada num trono. Casada com Ptah, chamada de "a amada de Ptah", teve um filho com ele, Nefertum.

Selene (grega) Lua.

Shakti (hindu) É a energia da Deusa.

Sheila na gig (irlandesa) Mãe no sentido daquela que dá e tira.

Shekinah (semítica) A consorte energizadora de Jeová, criadora, como ele, do mundo e das coisas, numa espécie de comunhão de ações.

Sodashi (hindu) Uma das Dasa-Mahavidyas, Preservadora.

Sofia (grega/gnóstica) Deusa da Sabedoria. Tem o aspecto da Que Dá Poderes.

Soveregnty (céltica) Deusa da Terra. Com o aspecto da Que Dá Poderes.

Surabhi (hindu) É a vaca do espaço cósmica.

Tara (hindu/tibetana) É a deusa compassiva com o homem, aquela que o liberta. É também uma das Dasa-Mahavidyas.


Tellus Mater (romana) Mãe Terra, patrona das mulheres.

Themis (grega) "A uqe é firme". Representa a ordem e traz como aspecto o da Mediadora.

Tiamat (babilônia) A Criadora de Tudo.

Tlazolteotl (asteca) É o coração da terra", a Tecelã, a purificadora.


Ukemochi (japonesa) Criadora de Tudo. Traz também o aspecto da Preservadora.


Uncegila (ínidia americana) Desafiadora, Tecelã.

Vajra-Varahi (tibetana) É a "semente de diamante", a Energizadora.


Varjayogini (tibetana) Também Chinnasta. Traz o aspecto da Libertadora.


Yeshe Tsogyel (tibetana) Aspectos: A Iniciadora, Libertadora e A Que Dá Poderes.


Zoé (gnóstica) Simboliza a vida, e em termos de aspecto traz o da Enegizadora. 

Deuses Egípcios



NUN,  é a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a divindade mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado, com uma pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à vezes masculino. Nun gerou Atun ( o sol nascente ) e Re ou Rá ( o sol do meio dia ).
 
ATUN, Uma das manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis, era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos freqüentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. É o mesmo deus Rê ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá, foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo nome de Amon-Rê ou Amon-Rá.

 

AMON, o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós, ele é o senhor dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.  
RÁ ( ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.  
SHU, é o deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o céu. Tem a tarefa de trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece frequentemente nas pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separá-la de Geb, o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de divindades da enéade de Heliópolis. Era associado ao Leão.  
 TEFNUT, considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do horizonte leste para recebê-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os pais de Geb e Nut.
NUT, deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osiris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe.  
GEB, o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça. OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.  
ÍSIS, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento com espaldar (trono) que é o hieróglifo de seu nome.  
SETH, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osiris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.  
NÉFTIS, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis.
HÁTOR, personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.
HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino dos Mortos ).  
ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.
TOTH, divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. "Mestre das palavras divinas". Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.  
MAÁT, esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coraçáo daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.  
PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é "aquele que afeiçoou os deuses e fez os homens" e "que criou as artes". Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se "o superior dos artesãos". É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).  
SEKHMET, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de Mênfis. Sua juba ( dizem os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol... o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria...  
BASTET, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.  
KHNUM, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati ( a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.  
SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias, eram protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. A adoração desse animal foi sobretudo importante durante o Médio Império.  
TUÉRIS, (Taueret ) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante o sono.  
KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.
ÁPIS, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.
BABUINO ou cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.
Í BIS, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.
APÓFIS, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada, enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis a grande serpente. A mitologia egípcia inclui muitos deuses e deusas, entretanto, geralmente representam o mesmo conjunto de forças e arquétipos. O grupo acima descrito, resume de modo satisfatório o grande panorama da religião egípcia que perdurou durante milênios.

Maktub - Está escrito

 

Já estava escrito
No tempo e no espaço
Que a minha alma e tua
Uma luz seriam

Já estava escrito
Pelos milênios
Que no sagrado fogo da paixão
Nos consumiríamos

Sol do deserto
Queimando a areia
Tua presença é água
Que preserva a vida

Pomba selvagem
No azul da alma
Teu amor é luz
Que ilumina e cega

Já estava escrito
E Allah o sabe
Que a serpente mágica do amor
Nos faria deuses

Está escrito
Antes dos tempos
Que a vida vale apenas
Quando o amor nos toca

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Exercicio para ativar o Chakra Frontal

Música para relaxar a mente e o corpo

Beethoven - Moonlight Sonata (Nosso Lar)

Tudo passa - Chico Xavier

Cura-me senhor

Confia e vai

Aceita

Quando eu quero falar com Deus

Quanta luz!

Ameno - Liberta-me

Prece de Caritas!

Julio Amandia

Temos ainda, enraizado em nós, o costume de usar desculpas para justificar os nossos erros na tentativa de desligar o alarme que nos incomoda; podemos até evitá-lo por um tempo se for apenas exterior, mas se o alarme que incomoda for o da consciência é impossível ignorá-lo sem sentir as consequências. Aproveitemos este importante recurso que nos avisa quando ativado, pois se ele é disparado nos fazendo incomodado, é sinal de que podemos reconhecer e evitar o que está errado. (Julio Amandia)

Gabi, por Gabi

Deus que sempre foi meu amigo... dizia pra eu esperar.. eu esperei... Agora entendo o sentido da palavra paciência. Realmente algo divino. Com paciência o mal se destroi por si proprio... Como sempre digo.. Vingança não vem de Deus... Obrigada meu Senhor por não ter desistido da minha evolução.. Eu acreditei que Deus me daria força para superar a tristeza e o desânimo.. assim foi feito. Eu acreditei que o Deus de bondade e de justiça estaria comigo para suportar a ingratidão, injustiça e traição.. Assim foi feito. Felizes são aqueles que não se deixam levar pelo conselho dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus, e que não se juntam com os que zombam de tudo que e sagrado! Pelo contrario, o prazer deles esta na lei do Senhor e nessa lei eles meditam dia e noite. Obrigada meu Senhor.

Convite ao perdão


Por mais rude haja sido a agressão, perdoa.
Mesmo que a injustiça prossiga amargando as tuas elevadas aspirações, perdoa.

Não obstante o amigo momentaneamente enganado se haja transformado em teu algoz, perdoa.

Apesar dos teus esforços no bem, se nada conseguires, permitindo a sementeira da calúnia a multiplicar dificuldades e espinhos pela senda, perdoa.

Em qualquer circunstâncias perdoa aqueles que te ofendam, esquecendo as ofensas com que te agridam.

O ofensor é alguém a um passo do desequilíbrio.

Aqueles que se compraz na perseguição ignora o grau de enfermidade que o vítima.

O perseguidor permanece enleado nas teias do desvario e em breve será vítima de si mesmo.

Indubitavelmente a felicidade pertence sempre àquele que pode oferecer, que possui para dar.

Muitas vezes será convidado ao revide, conclamado à relação engendrada pela ira, que provoca a rebelião , tal a soma de circunstâncias negativas em que te verá envolvido.

Tem, porém, cuidado.

Reflexiona antes de reagir a fim de não agires por precipitação e reflexionares tardiamente.

Jesus, convidado diretamente à reação negativa, vezes sem conta, permaneceu integérrimo, perdoando e amando, por saber que aqueles que O afligiam eram espíritos aturdidos, afligidos em si mesmos, por essa razão, dignos de perdão.

[Joanna de Ângelis]
Divaldo P. Franco
[Convites da Vida]

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O julgamento


O julgamento é algo que deve ser deixado para os recônditos da consciência, e sua única testemunha há de ser a divindade. Nós não temos o direito de enquadrar a atitude do próximo em nosso conceito pessoal de  certo ou errado.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Espelho da alma


O seu amigo íntimo é a sua consciência.
O seu júri, é a sua consciência.
O espelho da sua alma, é a sua consciência.

Podemos representar qualquer papel na vida.
Para um ou para muitas pessoas.
Podemos ser o bonzinho, o feliz, o zangado,
o que não leva desaforos para casa,
o que não derrama lágrimas, o que não dá o braço a torcer.
Mas, na hora em que nos despimos de nós mesmos.
Quando deitamos a cabeça no travesseiro,
quando deixamos os pensamentos tomarem conta do nosso “eu”,
vem aquela verdade que nem sempre é dita.
A realidade que as vezes tentamos esconder…

E por vezes, há noites em que molhamos o travesseiro
com grossas lágrimas da nossa solidão.
Com mágoas reprimidas, desilusões mal digeridas,
separações que não aceitamos até hoje.
A ausência de um ente querido,
a falta de uma palavra de doçura dos pais,
um pequeno gesto de reconhecimento de quem tanto amamos.

Não porque vivemos esperando reconhecimentos,
não é porque buscamos aplausos, nada disso.
É pela simples troca de energias do amor.
Damos amor, queremos receber o amor…

Então, no nosso Tribunal interior,
as vezes nos massacramos, nos inferiorizamos,
e por isso, durante o dia, ficamos calados demais,
ou damos “patadas” a “torto e a direita”,
distribuímos o nosso mau-humor,
não fechamos com ninguém,
e assim, sofremos…

Mas, eis que a Boa Nova, a alegria,
vem trazendo pela mão um alento,
e vem em forma de doce pensamento.
É quando nos reconhecemos merecedores das conquistas que provocamos.
Quando nos lembramos do tanto que já trabalhamos.

Quando finalmente nos aceitamos do jeito que somos,
e percebemos que temos qualidades.
Que podemos amar tantas vezes quantas forem possíveis.
E que a vida é tão bonita, que podemos enxugar ás lágrimas,
secar o pranto e ficarmos prontos para a Felicidade,
que insiste em bater a nossa porta,
todos os dias.

Hoje não é mais tempo de chorar.
É tempo de amar!
De se descobrir e se revelar.
Tempo de ser mais você.
Eu acredito em você!
____________________
Paulo Roberto Gaefke
www.meuanjo.com.br

Me surpreendo comigo mesma.


Aos poucos to aprendendo a fazer a coisa certa. Demorou mas aprendi. Valeu a pena toda a tormenta, todo o sofrimento, lágrimas e orações. Hoje estou livre e recompensada. Com Deus tudo é possível. Sem ele só há escuridão. Me livrei das amarras do meu coração e das sombras que me atormentavam.


Mais uma vez te agradeço senhor por não ter desistido de mim.

"A vingança é uma forma preguiçosa de sofrer"

Eu quero é ser feliz. Quem alimenta vingança se corrói por dentro.
Me vingar? Desperdício de vida, de paz, de tempo, de felicidade... Eu me amo acima de tudo.
Não importa o que disseram ou fizeram contra mim. O que importa é o que eu penso a meu respeito, e isso nunca vai mudar!

OBRIGADA DEUS POR NUNCA TER DESISTIDO DA MINHA EVOLUÇÃO.