domingo, 24 de junho de 2012

A Música e a Influência dos espíritos



Os Indivíduos mais elevados têm gosto apurado por todas as artes e em especial pela Música. Com efeito, os menos majorados tendem a toda espécie de preferência e, com obviedade, influenciarão àqueles a quem estão cercados pelo mesmo intento. Observemos, então, que a Música é configurada aqui como utensílio de aproximação e influenciação espiritual, ao que, concluímos com facilidade, também pode ser um atrativo para relações obsessivas.

Espíritos atraem-se por semelhantes — esta é uma regra universal. Aqueles que apreciam a música burlesca cercam-se, inevitavelmente, de entidades afins e se corrompem mutuamente numa baixa onde de vibração que resulta em consequências crescentes mediante um círculo vicioso de promiscuidade.

Quando permitimos em nossa residência a entrada de títulos musicais repugnantes, de letras contraproducentes – muitas vezes camufladas por artifícios da mensagem subliminar –, nesse ínterim estamos também atraindo Espíritos da mesma ordem. Estes se aconchegarão ao recinto e sem obstáculos provocarão a discórdia e a animosidade entre os que se encontram sob tal teto.

Sabendo da implacável influência espiritual a que todos estamos sujeitos, Allan Kardec perguntou aos Mentores da Codificação Espírita:

Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?

“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós. Guardai- vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: ‘Senhor! não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal’.” 35
Favor traduzir para Espíritos menos evoluídos ao ler maus Espíritos.

Parodiando um famoso aforismo popular, diríamos: “Dize- me que música tu aprecias que te direi quem tu és!”.

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